Natal e o algodão

A capital do Rio Grande do Norte consolida-se como polo econômico – social hegemônico da região, na segunda metade do século XIX, (1877- 1897), a partir da grande exportação do algodão para o mercado externo ( SANTOS, Paulo Pereira dos. Evolução Econômica do Rio Grande do Norte: século XVI – XX). O algodão mocó recebeu o grande Prêmio na Exposição Nacional atingindo altos níveis de exportações na Segunda Guerra de Secessão e no final do século XIX (1896 – 1905).

Tavares de Lira fundou o primeiro banco do Estado – Banco de Natal – no dia 25 de março de 1906, galgando em 1908, uma posição de destaque na Exposição Nacional, conseguindo conquistar nove grandes prêmios, 25 medalhas dc ouro, 42 de pratas, 17 de bronze. O Banco de Natal, depois, Banco do Rio Grande do Norte, está atualmente, extinto.

A expansão do bairro da Ribeira se deu em 1868. O mestre CASCUDO, a propósito do que se passava no bairro acima citado, nos idos da década de 1870, disse que:

“A Ribeira estava sendo o bairro comercial, […] materializado. A rua do Comércio já [ostentava] prédios e armazéns repletos de açúcar, algodão, sal, peles, barcaças [de grande capacidade] para Pernambuco, o grande comprador. A cidade se alastrava, lenta, dos dois núcleos [e paralelamente] ao rio, [concentravam-se os casebres] de palha. “

Legenda: Armazém de algodão na Rua Chile na Ribeira em 1941. Foto da Revista Time, por Hart Preston. Fotos do a acervo digital de Adriano Medeiros.

A MODERNIZAÇÃO DA CIDADE DO NATAL: O AFORMOSEAMENTO DO BAIRRO DA RIBEIRA (1899-1920). LÍDIA MAIA NETA. NATAL/Dez/2000.

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