Nossa Senhora da Apresentação: A Padroeira da cidade de Natal

A história da Padroeira de Natal, Nossa Senhora da Apresentação, baseia-se na tradição oral. Não há um documento registrando a chegada da sua imagem às margens do rio Potengi. É importante salientar que, mesmo sem ter aqui uma imagem, Nossa Senhora da Apresentação é a Padroeira desde os primórdios da vida cristã da comunidade natalense.

Em 1990, escremos, de Brasília, uma carta ao monsenhor Severino Bezerra, chanceler da Cúria e historiador da Arquidiocese de Natal, fazendo-lhe algumas indagações sobre o orago de Natal. Na sua carta resposta, ele nos fez a seguinte revelação: “Em 29 de março de 1718, antes da chegada de Nossa Senhora da Apresentação, num inventário por morte de Joana de Barros, em Goianinha, entre as dívidas deixadas pela falecida está: esmola de 5.000 (cinco mil) réis à Nossa Senhora da Apresentação. Só 35 anos depois foi o encontro da imagem” (Carta datada de 20 de maio de 1900).

Corrobora esta revelação o que Frei Agostinho de Santa Maria escreveu num livro publicado, em Lisboa, em 1722, citado pelo historiador Luís da Câmara Cascudo: “Na capela-mor daquela matriz se colocou pouco depois um grande e famoso quadro de pintura, em que se vê o mesmo mistério da Senhora historiado… A sua festividade se lhe celebra em 21 de novembro, que é o dia em que a Senhora foi oferecida ao Senhor da Glória”. (1980:122).

Conta a tradição que na manhã de 21 de novembro de 1753, pescadores encontraram na margem direita do Rio Potengi, na confrontação da Igreja do Rosário, um caixote que estava encalhado numa pedra. Quando abriram-no, encontraram uma imagem da mãe de Jesus com um menino no colo.  Registra-se ainda a tradição que, no caixote que trouxe a imagem de Nossa Senhora, estava escrito: “No ponto onde der este caixão não haverá nenhum perigo” .

Procissão de Nossa Senhora da Apresentação Procissão levando imagem de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira de Natal. Praça André de Albuquerque, saindo da Igreja Matriz, meados do século XX. Acervo do Memorial Câmara Cascudo Enviada por Daliana Cascudo. Legenda: Daliana Cascudo com colaboração de Jeanne Nesi.

A referida imagem tinha uma mão estendida, aparentando sustentar alguma coisa. Logo, deduziram que fosse um rosário.

Os pescadores avisaram sobre a descoberta ao vigário da paróquia, padre Manoel Correia Gomes, que se dirigiu ao local e logo reconheceu que se tratava de uma imagem de Nossa Senhora do Rosário. Logo o mesmo conduziu a conduziu para a Matriz. Entretanto, como 21 de novembro é, no calendário litúrgico da Igreja Católica, o dia em que se festeja a apresentação da Mãe de Jesus no Templo, deram à imagem que apareceu no Rio Potengi o nome de Nossa Senhora da Apresentação e proclamada padroeira da cidade de Natal.

A antiga Catedral de Natal, atual Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, localiza-se na Praça André de Albuquerque. Lá, no dia 25 de dezembro de 1599, foi celebrada a primeira missa na cidade, pelo padre Gaspar Moperes.

Pedra do Rosário

Pedra do Rosário. Foto: Esdras Rebouças Nobre.

Monumento em homenagem à imagem encontrada no Rio Potengi, segundo Luis da Câmara Cascudo (1989), Nossa Senhora da Apresentação procurou sua freguesia, numa quarta-feira, 21 de novembro de 1753. Apesar dos traços que lembram Nossa Senhora do Rosário, a imagem encontrada foi benta com o título de Apresentação, pelo Padre Manoel Correia Gomes (MOURA, 1986).

A imagem original encontra-se na Catedral, permanecendo na Pedra do Rosário uma réplica, lembrando a primeira apresentação de Nossa Senhora em terras natalenses.

Todos os anos no dia 21 de novembro, a Pedra do Rosário é o ponto de partida da procissão de Nossa Senhora, finalizando os festejos da padroeira. É também, um dos lugares de Natal onde se vê o mais belo pôr do sol. Localiza-se às margens do rio Potengi, no final da Rua Bocaiúva.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (Catedral Velha)

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (Cadetral Velha). Antiga Catedral Metropolitana de Natal. Foto: arquivo da SEMURB – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo.

Esta edificação está localizada na Praça André de Albuquerque, na Cidade Alta, na área da antiga capela erguida em 1599 por ocasião da fundação da cidade, cuja conclusão só ocorreu em 1619. Durante o domínio holandês sobre a Capitania do Rio Grande, que perdurou de dezembro de 1633 a fevereiro de 1654, a igreja foi transformada em templo calvinista e, quando da fuga dos batavos, foi destruída (CASCUDO, 1999).

Desde a sua construção, o templo passou por diversas reformas que deram à antiga capelinha elementos para a sua atual configuração. Entre essas, Cascudo (1999, p.100) destaca a reconstrução ocorrida após a expulsão dos holandeses, as reformas de 1672-1694 e a remodelação geral de 1786, que “retiraram da matriz todos os característicos”.

O que era Natal em 1746 por Luís de Santa Teresa (bispo de Olinda)

Do relatório de Frei Luís de Santa Tereza à Santa Sé  – Descrevendo as três cidades da Diocese de Olinda, a saber: Olinda, Paraíba e Natal, diz a respeito desta última o seguinte. “A terceira chama-se Natal, tão pequena, que além do título de cidade, Igreja paroquial e poucas casas, nada tem que represente a forma de cidade”. A seguir, informa o dito missionário:

“Dista e está situada a 55 léguas da Catedral (Olinda) a cidade de Natal, de que acima falei. A igreja paroquial tem o título de Nossa Senhora da Apresentação, pobremente ornamentada, como já disse das igrejas pobres, tendo sob a sua jurisdição nove capelas filiais anexas para administração dos sacramentos, nos quais além da pobreza nada resta a notar”.

Da cidade de Natal, ou não tal (como em vista do seu tamanho, por graça se diz) na distância de 30 léguas e a 113 da Catedral (Olinda) foi criada a paróquia de São João Batista no lugar chamado Assu, cuja igreja de tamanho suficiente, construída de madeira e barro, tendo apenas um paramento encarnado e um branco, não possue objeto algum de prata: não tem nenhum oratório filial e carece de muitas coisas, como bem se compreende pela sua extensão, que é de 40 léguas de longitude e 20 de latitude.

Uma comemoração na década de 1920 diante da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação , na Praça André de Albuquerque, no Centro de Natal.

A esta altura, é oportuno lembrar que a Festa da Apresentação de Nossa Senhora no Templo foi instituída pela Igreja Católica no ano de 1571.

A aparição da imagem marcou profundamente a religiosidade dos moradores da então pequenina cidade. O rio Potengi, que deu nome à Capitania (e posteriormente ao Estado) do Rio Grande e que acolheu em suas margens o nascimento da cidade do Natal, foi também cenário para o nascimento de uma relação afetuosa e de fé entre a Virgem da Apresentação e a jovem Capital. A imagem de Nossa Senhora da Apresentação, mais que uma bela obra sacra é a expressão material de um sentimento de filiação mariana, uma herança cultural e religiosa enraizada em nossa sociedade. Pelas mãos de pobres pescadores, cujas identidades se perderam na poeira da história, foi atualizado o brado amoroso do Crucificado: “Eis tua mãe” (Jo 19,27).

Em homenagem à padroeira, o dia 21 de novembro é feriado municipal em Natal. Seus festejos se estendem desde 11 até 21 de novembro, com missas e celebrações, principalmente, na Pedra do Rosário (onde a imagem foi encontrada), na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (antiga catedral) e na Catedral Metropolitana.

A Santa está no altar-mor da Matriz. É pequena, humilde, doce, abençoada e sua mãozinha de onde pendem o terço de ouro. Num letreiro que envolvia a Santa, lia-se: – Onde esta Santa chegar, nenhum inimigo vencerá… Verdade é que a Pedra do Rosário, onde Nossa Senhora chegou, serve hoje de suporte a um cano de óleo da Air France. Mas a pedra não ficou sagrada pelo contacto. A culpa não é da Santa e sim dos devotos.

“Em Natal, cada ano, Nossa Senhora da Apresentação, processionalmente, passa seguida de milhares e milhares e milhares de fieis desobedecedores de seus divinos preceitos. Mas a Santa Senhora ainda não desceu do andor nem abandonou o altar onde é venerada. Coração de mulher e de mãe sempre é maior que de Santo solteiro. A bondade, ou a paciência de Nossa Senhora, é maior que a tolerância de São Bonifácio. Por isso é que Natal ainda tem Padroeira”, Luís da Câmara Cascudo.

A socialização religiosa do natalense no século XIX: festa da Padroeira, com as novenas, fogos de vista, bailes do noiteiro na entrega do ramo e jogos florais, duelo lírico e satírico, na alegria dos palanques erguidos em outeiros estava no ciclo das diversões sociais. As distrações eram de fundo religioso.

Santas com histórias ligadas a pescadores ribeirinhos

Os três pescadores ao encontrarem a Imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Há semelhanças na forma e devoção popular entre a padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, e a padroeira de Natal, Senhora da Apresentação. Ambas foram encontradas por pescadores ribeirinhos em diferentes épocas. Vejamos:

Nossa Senhora da Conceição Aparecida

O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba do Sul com a intenção de oferecerem peixes ao conde. Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus. Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu. Eles já estavam a desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente, em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça. Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem, que foi envolvida em um lenço. Após terem recuperado as duas partes da imagem, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la. A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações. Esta foi a primeira intercessão atribuída à santa.

Quando a Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi recolhida pelos “descobridores”, ela tinha perdido a policromia original, ou seja, devido ao tempo que a imagem possa ter ficado submersa nas águas do rio, ela perdeu totalmente sua cor. A cor que a imagem apresenta hoje em dia deve-se as chamas das velas e lamparinas acesas pelos devotos. Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 8 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente ornado.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, popularmente chamada de Nossa Senhora Aparecida, é a padroeira do Brasil. Venerada na Igreja Católica, Nossa Senhora Aparecida é representada por uma pequena imagem de terracota de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, atualmente alojada na Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.

Sua festa litúrgica é celebrada em 12 de outubro, um feriado nacional no Brasil desde 1980, quando o Papa João Paulo II consagrou a basílica, que é o quarto santuário mariano mais visitado do mundo, capaz de abrigar até 30 mil fiéis.

Por meio de vários estudos corporativos e científicos, a autoria da Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi dada ao Frei Agostinho de Jesus, que foi um monge da cidade de São Paulo. Ele ficou conhecido pela sua habilidade artística na confecção de imagens destinadas ao culto sagrado. Algumas características que diferenciam as artes sacras incluem as formas dos lábios, o sorriso do personagem da obra, o formato do queixo, coroas e flores ao redor dos cabelos, um broche de três pérolas fixado na testa e um porte mais pomposo para trás.

Muitos afirmam que o motivo pelo qual a imagem estava dentro do Rio, é de que a alguns anos atrás, no período colonial, as imagens sagradas que por algum motivo quebravam e elas eram jogadas no rio ou simplesmente enterradas. Foi o caso da Imagem de Nossa Senhora Aparecida.

história da Padroeira de Natal, Nossa Senhora da Apresentação, baseia-se na tradição oral. Não há um documento registrando a chegada da sua imagem às margens do rio Potengi. É importante salientar que, mesmo sem ter aqui uma imagem, Nossa Senhora da Apresentação é a Padroeira desde os primórdios da vida cristã da comunidade natalense.

Catedral de Nossa Senhora da Apresentação

Desde o final do século XIX, muitos vigários sonharam construir essa igreja dentre eles o Padre João Maria. Ao longo dos anos, diversas vezes foi lançada a pedra fundamental, feitos projetos de arquitetura e até mesmo, levantadas paredes, depois demolidas.

Catedral de Nossa Senhora da Apresentação. Foto: arquivo da SEMURB – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo.

Em 1965, Dom Nivaldo Monte retomou o plano, que teve lançada a sua pedra fundamental em1973. A partir de então, toda a comunidade católica foi mobilizada até que, em 21 de novembro de1988, no dia consagrado à grande homenageada, foi entregue à cidade do Natal, a sua Catedral consagrada à Nossa Senhora da Apresentação, a sua padroeira. O projeto da Nova Catedral foi elaborado pelo arquiteto potiguar Marcone Grevy.

Em novembro de 2008, a Fundação José Augusto, anunciou o Tombamento desta edificação. Lugar de oração e Patrimônio Histórico da cidade do padre João Maria.

Fotos e Fotos

Amélia Duarte Machado (Viúva Machado): Mulher católica, ela frequentava assiduamente a da Igreja do Rosário dos Pretos que fica bem em frente a sua casa, e que recebia de Amélia: […] “a doação de gordos dízimos provenientes da caridade cristã de católica fervorosa […]” (DANTAS, 1999:3) A sua bem feitoria em relação às atividades religiosas também podem ser vistas no jornal A República de 22 de julho 1923 que divulgava uma lista enorme dos participantes da organização Festa da Padroeira de Natal, em sua coluna, Solicitadas.Além de Amélia Machado, esposas de homens ilustres da cidade também participavam da organização, como por exemplo, as esposas do médico potiguar Januario Cicco, do desembargador Felipe Guerra e do jurista Sebastião Fernandes de Oliveira (A REPÚBLICA, 22/07/1923).

Raid a remo Natal – Rio de Janeiro: Em 30/03/1952, Ricardo da Cruz, já com 62 anos e Clodoaldo Backer com 59 anos, comandaram a saída da frágil embarcação do Centro Náutico Potengi. Antes o prefeito Creso Bezerra entregou uma mensagem que os remadores deveriam levar ao prefeito do Rio de Janeiro.Ao passarem em frente ao Cais do Porto, dezenas de esportistas e familiares aflitos aplaudiram os corajosos remadores, que conduziam a imagem de Nossa Senhora da Apresentação, a Santa padroeira de Natal. Barcos, canoas e jangadas acompanharam a saída dos aventureiros a partir do Cais da Tavares de Lira. Reportagem publicada na revista “O Cruzeiro”, 10 de maio de 1952, com o título “Velhice Heroica – Remando de Natal ao Rio de Janeiro” deu grande destaque à epopeia dos desportistas…

Bairro de Nossa Senhora da Apresentação: Seu nome é uma homenagem a padroeira de Natal, celebrada no dia 21 de novembro. Na década de 1980, com a construção do conjunto habitacional Parque dos Coqueiros, esta localidade começou a se firmar enquanto bairro. Dispõe de diversos equipamentos públicos, com destaque para o Hospital Infantil Maria Alice Fernandes e o Hospital da Mulher Dr. Leide Morais. O bairro Nossa Senhora da Apresentação é formado por diversos loteamentos e conjuntos habitacionais. Lugar de morada, este bairro teve seus limites definidos durante a administração de Aldo Tinôco Filho, em abril de 1993.

Música: o maestro Waldemar de Almeida organizou um conjunto orfeônico no Colégio Santo Antônio, recentemente instalado em seu novo edifício. Sob sua direção realizou-se, no dia 21 de novembro de 1938 – Dia de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira da cidade – a primeira apresentação do Orfeão do Colégio Santo Antônio. Durante a missa solene celebrada na catedral pelo bispo D. Marcolino Dantas, os 80 participantes do conjunto cantaram a “Missa Prima”, a duas vozes, de Alphonse Moortgat. A regência esteve a cargo do próprio Waldemar de Almeida, tendo a participação dos irmãos Túlio (piano), Carlos (violino) e Mário Tavares (violoncelo). MÁRIO Palma TAVARES (Natal, 18/04/1928 – Rio de Janeiro, 5/02/2003). Tudo indica haver sido esta a 1ª apresentação do futuro violoncelista, regente e compositor Mário Tavares.

Antiga casa do Padre Joao Maria (atual sede do IPHAN/RN): A antiga residência do Padre João Maria está localizada à Rua da Conceição, nº 603, no bairro Cidade Alta. A edificação fora adaptada para moradia, uma vez que sua construção data do século XVII. No local funcionou, neste período, o Armazém Real da Capitania do Rio Grande. Em 1881 o Padre João Maria, considerado santo por parte dos católicos locais, morou na referida casa quando era pároco da Igreja de Nossa Senhora da Apresentação. O Padre João Maria exerceu o sacerdócio, em Natal, de 7 de agosto de 1881 a 16 de outubro 1905, quando faleceu no bairro Petrópolis (NESI, 1994). O busto em bronze do Padre João Maria, de autoria do escultor Hostílio Dantas, foi inaugurado a 7 de agosto de 1921. O monumento está localizado no bairro Cidade Alta, na praça que tem o nome do homenageado, e tornou-se centro de devoções populares (ONOFRE Jr., 1998). O monumento tem a frente voltada para a igreja de Nossa Senhora da Apresentação, da qual o Padre João Maria foi vigário (NATAL, 2003).

Homenagens: No mês de novembro de 1910, época em que se realiza as festas da padroeira da cidade, as atividades da igreja matriz de Nossa Senhora da Apresentação eram transferidas da Praça Augusto Severo para a Praça André de Albuquerque, onde eram realizadas as quermesses, as novenas, os leilões em prol da paróquia e os folguedos populares em homenagem à padroeira.

21 de novembro dia de Nossa Senhora da Apresentação, Padroeira da Cidade do NATAL do Menino Jesus. Essa imagem foi encontrada na Pedra do Rosário na margem do Rio Potengi em uma caixa de madeira enegrecida pela água, com a inscrição “onde essa imagem aportar, aportará a felicidade”. Sofreu um ataque de na década de 70 mas foi restaurada e vive em local seguro. Nossa Senhora da Apresentação, cuide do seu povo.

Fontes:

A Construção da natureza saudável: Natal1900-1930. Enoque Gonçalves Vieira. Natal / 2008.

Amélia Duarte Machado, a Viúva Machado: a esposa, a viúva e a lenda na Cidade do Natal (1910-1930), Ariane Liliam da Silva Rodrigues Medeiros

Anuário Natal 2009 / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo – Natal (RN):Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2009.

ANUÁRIO NATAL 2013 / Organizado por: Carlos Eduardo Pereira da Hora, Fernando Antonio Carneiro de Medeiros, Luciano Fábio Dantas Capistrano. – Natal : SEMURB, 2013.

Arquidiocese de Natal – História – https://arquidiocesedenatal.org.br/especiais/historia – Acesso em 22/11/2021.

Dos bondes ao Hippie Drive-in [recurso eletrônico]: fragmentos do cotidiano da cidade do Natal/ Carlos e Fred Sizenando Rossiter Pinheiro. – Natal, RN: EDUFRN, 2017.

Natal: história, cultura e turismo / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. – Natal: DIPE – SEMURB, 2008.

Natal Não-Há-Tal: Aspectos da História da Cidade do Natal/ Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo; organização de João. Gothardo Dantas Emerenciano. _ Natal: Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2007.

Nossa Senhora da Apresentação de Natal – Wikipedia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Apresenta%C3%A7%C3%A3o_de_Natal – Acesso em 22/11/2021.

“Nova História de Natal”. Itamar de Souza. Diário de Natal, 2000. Mais de 20 capítulos, cada um com 32 páginas.

O nosso maestro: biobgrafia de Waltemar de Almeida / Cláudio Galvão – Natal: EDUFRN 2019.

Bibliografia:

CASCUDO, Luís da Câmara. História da Cidade do Natal. Natal: RN Econômico, 1999.

MOURA, Pedro Rebouças de. Fatos da História do Rio Grande do Norte: ensaios para os que desejam conhecer e recordar nossa história. Natal: CERN, 1986.

NATAL. Prefeitura Municipal. Circuito Histórico e Cultural de Natal. Natal: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, 2003.

NESI, Jeanne Fonseca Leite. Natal Monumental. Natal: Fundação José Augusto,1994.

ONOFRE Jr. Manoel. Guia da cidade do Natal. Natal: EDFURN, 1998.

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