Ponta Negra entra para a história
As primeiras menções históricas referentes a Ponta Negra residem na descrição do período da ocupação holandesa, que data de 1633, na Cartografia do Rio Grande do Norte. Fatos que ocorreram em 1877 descrevem uma casa de oração no povoado de Ponta Negra e de uma escola pública para o sexo masculino (PMN/SEMURB, 2007).
Considera-se que, até o século passado, a Vila de Ponta Negra era habitada por indivíduos ligados à atividade pesqueira, mas também havia alguns roçados para ajudar na economia doméstica, além do trabalho de renda de almofadas feitos pelas mulheres.
Posteriormente a Segunda Guerra Mundial, com a influência norte-americana de banhos de mar, foi iniciada construções de casas de veraneio (PMN/SEMURB, 2007). Teve início na década de 1940, o desenvolvimento da Vila, núcleo do povoamento da área. A cidade era governada por José Varela que construiu o primeiro chafariz, localizado atrás da igreja e reconstruído, em 1931, pelo Bispo Dom
Marcolino Dantas. Com um novo governo, de Aluízio Alves, outro chafariz foi erguido na Rua do Corrupio, e implantada energia elétrica.
Conforme antigos moradores, antes de meados 1956, havia 500 hectares de terras agricultadas em sistema comunitário. Mas esse sistema prejudicou a legalização daquelas terras, admitindo casos de “grilagem”. Para abrandar os conflitos, parte das terras foi doada ao clero de Natal através de D. Eugênio Sales.
Em 1964, outra parte que servia à população foi destinada ao Ministério da Aeronáutica para a construção da Barreira do Inferno (PMN/SEMURB, 2007).
Após se verem desapropriados de suas terras, parte da população passou a sobreviver do comércio de artesanato em geral, de barracas de praia e de biscates, além da pesca.
Fonte: Praia de Ponta Negra: uma abordagem da paisagem costeira de 1970 a 2010, Natal/RN / Ana Beatriz Câmara Maciel. – 2011.
Legenda: Praia de Ponta Negra nos anos 50.
Olá!
Gostaria de saber se possui algumas imagens de Ponta Negra e Areia Preta com resolução que possa imprimir dois quadros
E como posso adquiri-las
Grato,
Fulvio SAulo