Real Erário, a antiga “vaca amarela”

O prédio data do século XVIII erguido para servir de sede da Provedoria Real, Fazenda Real, Real Erário e posteriormente a Tesouraria da Fazenda, localizado na Praça André de Albuquerque na cidade de Natal no Rio Grande do Norte. Foi palco de acontecimentos históricos de importância nacional, como o Movimento Republicano de 1817.

De grande valor artístico e histórico para o Rio Grande do Norte, com uma fachada em estilo neoclássico, o prédio foi tombado em 24 de agosto de 1989 pelo Patrimônio Histórico do Estado. A edificação é um ponto turístico da cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte. Fica localizado próximo à antiga catedral.

Originalmente era menor, entretanto, recebeu uma ampliação no início do século XX, onde foi adicionada uma porta e duas janelas respeitando a sua construção original.

Memorial Câmara Cascudo – Marcos Elias de Oliveira Júnior – Obra do próprio.

REAL ERÁRIO

Já existia em 1822, pequenino e modesto. Foi reconstruído em 1875, quando o Ministro da Fazenda era o Visconde do Rio Branco e Inspetor, na província, o Sr. Aristides César de Almeida.

É importante destacar que em meados do século XIX, a Tesouraria Provincial funcionava junto com a Assembleia Legislativa em um prédio onde está localizado o Palácio Potengi. Depois da proposta do Diretor de Obras públicas de demolir o sótão deste prédio e amplia-lo até a rua grande (hoje Praça André de Albuquerque), em 1866 o presidente Olintho José Meira resolveu destruí-lo para que fosse erguido um novo imóvel a fim de abrigar outros órgãos públicos (NESI, 2012). A obra do atual Palácio Potengi, foi concluída em 17 de março de 1873, mesmo dia da sua inauguração. Em 10 de março de 1902, o mesmo prédio que serviu como sede ao Palácio do Tesouro, se tornou a nova sede do Governo (CASCUDO, 1999) que indica que nem sempre o prédio onde está localizado o Memorial Câmara Cascudo abrigou a citada Tesouraria da Fazenda.

O histórico sobrado que tanto serviu à Capitania e Província como sede dos serviços administrativos da Fazenda Real, deve vários nomes: Provedoria Real, Fazenda Real, Erário, Erário e Real Erário. Pelo fato de ser pintado de ocre (amarelo, cor primitiva dos edifícios públicos do império), recebeu o curioso nome de “vaca amarela”, pois a população dizia que várias pessoas “mamavam nas tetas do governo”.

Mapa de Natal por volta de 1690 – Durante o século XVII, os bairros da Cidade Alta e da Ribeira constituíam os limites da cidade, que contava com poucos moradores e também tinha como única edificação a igreja matriz. Nessa época a cidade pouco se desenvolveu. Pode-se observar no mapa a seguir a limitada estrutura da cidade, e o alagado do rio Potengi era o que dividia o território dos bairros. Vejam que próximo a edificação 01 (Igreja Matriz – Nossa Senhora da Apresentação). já havia habitação na localidade. Fonte: MENDES (2007). (imagem constituída após pesquisa documental).
Mapa de Natal por volta de 1790 – Já no final do século XVIII, nota-se um desenvolvimento considerável na cidade em relação ao século anterior, no qual se vê mais ruas e mais construções pelos dois bairros, inclusive uma ponte interligando ambos. Não somente os edifícios cresceram, mas a dinâmica social e o comércio ficaram mais intensos. Mas apesar disso, Natal ainda não se configurava como uma grande cidade e crescia a curtos passos. Passados 100 anos não houve mudanças no local onde se encontra a edificação.
Mapa de Natal por volta de 1840 – Edificação surge em evidência pela letra “h”.
Mapa da cidade do Natal elaborado em 1864 – Atlas do Império do Brasil – Cândido Mendes de Almeida, 1868. 4 – a Tesouraria da Fazenda, cujo edifício foi demolido em 1875. Ficava no local onde hoje existe o Memorial Câmara Cascudo

SEDE DO GOVERNO ANDRÉ DE ALBUQUERQUE

Nele funcionou o antigo Real Erário e, em 1817, André de Albuquerque instalou, no contexto da Revolução Pernambucana, seu efêmero governo republicano.

Vamos descrever o contexto e a prisão propriamente dita de André de Albuquerque, um dos líderes da Revolução de 1817, nas dependências do prédio em questão:

O Regimento comandado por José Peregrino Xavier de Carvalho enviado pelo governo revolucionário em Pernambuco partiu da Paraíba e foi, enquanto esteve no Rio Grande, o anteparo e a sustentação do governo de André de Albuquerque. Ao se retirar, o governo arriou, pois, sem contar com o apoio popular – o povo não se entusiasmara com a Revolução – o clima era desfavorável para André de Albuquerque, com os monarquistas reunindo-se com frequência, na residência do alfaiate Manuel da Costa Bandeira (CASCUDO, 1984, p. 138-139), para conspirar contra o governo.
O governo de André de Albuquerque sucumbiu, na visão de Denise Monteiro (2000, p. 108), porque as divergências na Junta Provisória de Governo deixaram André de Albuquerque isolado, e também porque “a repressão desencadeada pelas forças portuguesas pôs fim ao movimento em todas
as capitanias do Nordeste nele envolvidas”. A saída das tropas de Peregrino da capitania deu oportunidade aos monarquistas de arquitetar uma contra-revolução. O sino da Matriz anunciou o início da reação. Nove badaladas (sinal de mulher em trabalho de parto) é a senha. Na madrugada
de 25 de abril, o prédio do governo foi invadido pelos monarquistas, que partiram da casa do alfaiate Manuel da Costa Bandeira, “agitando armas, vivando El-Rei e dando morras à Liberdade, convencidos da incompatibilidade entre os dois símbolos”. Não houve reação. A sala onde estava André de Albuquerque foi invadida e ele ferido na virilha e levado preso para a Fortaleza dos Santos Reis, onde veio a falecer no dia 26 de abril, depois de agonizar o dia e a noite inteira. (CASCUDO, 1984, p. 140). O martírio de André de Albuquerque, o Andrezinho de Cunhaú, foi brilhantemente descrito por Iaperi Araújo no livro Auto do Guerreiro.

DELEGACIA FISCAL

Na República, de 1922 até 1955 a “Delegacia Fiscal”, órgão do Ministério da Fazenda. Em 1946, surgiu a ideia de demolir o lugar, mas várias pessoas protestaram contra a demolição, inclusive Câmara Cascudo.

Waldemar de Almeida, “o nosso maestro”, recorda em suas memórias que no início do século XX a “Delegacia do Tesouro Nacional ficava na mesma praça onde morávamos. Para todo mundo era a Delegacia Fiscal. Na mesma praça existia uma casa que devido ser ocupada por todos os delegados fiscais que eram transferidos para Natal, passou a ser designada de casa dos delegados. Saía a família de um delegado e entrava a família de outro delegado”.

Edifício da Delegacia Fiscal do Tesouro Federal- Atual Memorial Câmara Cascudo- anos 10
Praça André de Albuquerque, Natal-RN, 1920. Ao fundo a Delegacia Fiscal.
Automóveis em frente à igreja matriz, 1939. Ao fundo a Delegacia Fiscal.

QUARTEL MILITAR

De 1955 a 1977 foi sede do Quartel General da 7a. Infantaria Divisionária (ID/7) do Exército.

As edificações tem histórias das memórias vividas ao longo do tempo, como o relato do Professor Moacir de Góes, preso logo depois do golpe civil militar de 1964: “Agora, sentado na sala do comando do QG, eu esperava. Da janela via a Catedral, a Praça André de Albuquerque. Mulheres, carregando suas tristezas, chegavam para as missas. Pensei em minha mãe. Lamentei não ver a Igreja Santo Antônio porque sempre gostei do galo que guarda o campanário. Sabia que se atravessasse a Praça, da calçada da Igreja do Rosário, veria o Rio Potengi. Lembrei de minha mulher, pois ali, muitas vezes namoramos. Era um dos nossos recantos preferidos pela beleza do rio e pela discrição do lugar que permitia abraços e beijos. Oito anos de namoro e noivado.”, Moacir de Góes – Sem paisagem: memórias da prisão. Projeto: Das ruas às redes: Quinta da história Professor Luciano Capistrano.

Antigo Quartel General no Centro – Hoje Memorial Câmara Cascudo ao lado da Igreja Matriz. “Prédio onde hoje funciona o Memorial Câmara Cascudo. A parte das três janelas da esquerda foram construídas depois de pronta a edificação”, Eduardo Alexandre Garcia.
Nessa foto, que não tenho a data, o prédio do hoje Memorial Câmara Cascudo parece incompleto, faltando uma parte à esquerda, como tem hoje.
Uma comemoração na década de 1920 diante da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação , na Praça André de Albuquerque, no Centro de Natal. Ao fundo a Delegacia Fiscal.

MEMORIAL CÂMARA CASCUDO

A partir de 10 de fevereiro de 1987 se transformou no Memorial Câmara Cascudo por iniciativa do até então presidente da Fundação “José Augusto”, jornalista Paulo Macedo, que é, desde então, um dos locais mais visitados pelos turistas na cidade. Nele se homenageia, na figura de Cascudo, a cultura popular, a pesquisa etnográfica e o povo norteriograndense. Desde sua fundação, o Memorial é presidido por Daliana Cascudo, primeira neta de Luís da Câmara Cascudo.

O Memorial Câmara Cascudo foi inaugurado em 10 de fevereiro de 1987, ou seja, apenas seis meses após a morte de seu patrono (nessa ocasião, a Prefeitura Municipal do Natal era administrada por Garibaldi Alves Filho, cujo mandato durou de 1986 a 1988. Por sua vez, o governo do Estado era administrado por Radir Pereira de Araújo, cujo mandato foi de 15 de maio de 1986 a 15 de março de 1987).

Essa rapidez na implantação de um lugar para a memória cascudiana, certamente está ligada à monumentalização de Câmara Cascudo pela cidade do Natal. Sua criação dispôs de recursos financeiros oriundos do governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Fundação José Augusto. Por meio de um regime de comodato assinado entre a família Cascudo e o poder público local, o acervo intelectual reunido pelo escritor foi cedido por empréstimo ao Estado, que se comprometeu a financiar sua conservação, além de destinar uma sede apropriada e verbas à instituição para o desenvolvimento de atividades culturais pelo tempo em que isto fosse conveniente às partes. Em 24 de agosto de 1989, ou seja, após a inauguração do Memorial Câmara Cascudo, o prédio foi tombado como patrimônio histórico e artístico estadual.

Para a realização do projeto do Memorial Câmara Cascudo, construiu-se uma praça – de nome André de Albuquerque – em frente ao antigo edifício do Exército, que foi inteiramente recuperado para abrigar acervo bibliográfico, o arquivo e alguns dos objetos pessoais que haviam pertencido ao folclorista, etnógrafo e historiador que a cidade inteira reverencia como o maior de seus filhos.

Apesar de existirem muitos outros lugares de memória dedicados a Câmara Cascudo, o Memorial tem sido um dos mais ativos dentre todos, e um dos mais identificados com o culto a sua memória. Enélio Petrovich, em artigo que homenageia Cascudo na Revista do IHGRN, por ocasião de sua morte, chegou a afirmar

Em Natal, nos informa, pelo telefone, o jornalista e consócio Paulo Macedo, presidente da Fundação “José Augusto”, órgão do governo do Estado, que a Casa da Cultura será, agora, O Memorial Câmara Cascudo, encravado na chapada onde nasceu a cidade presépio, ao lado do nosso IHG/RN e da Catedral Metropolitana. Mais adiante, do Palácio Potengi. É um monumento, corpo inteiro do mestre de todos nós, que fazemos parte das instituições culturais do Estado norte-riograndense […]. (PETROVICH, 1985-1986: 80).

O Memorial tem como objetivo preservar e divulgar a vida e a obra de Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), abordando diversos aspectos, com destaque a biblioteca particular de Câmara Cascudo, com cerca de 15 mil volumes de diversos assuntos como folclore, religião, história, biografias e romances, conta ainda com quadros que retratam momentos marcantes da vida de Câmara Cascudo, além de correspondências do folclorista com outros grandes intelectuais do país como Monteiro Lobato, Mário de Andrade e Gilberto Freire. A biblioteca é considerada “rara” por possuir obras do início do século passado e livros em diversos idiomas. Grande parte dos livros tem anotações de próprio punho de Cascudo e dedicatórias dos autores.

Abriga ainda a exposição permanente “O Mestre Câmara Cascudo” em um total de cinco salas que abordam aspectos estudados pelo mestre em sua vasta obra literária. As duas primeiras salas são compostas por quadros com fotos que retratam passagens marcantes na vida de Câmara Cascudo. As outras três salas abrigam o Estudo da cédula, com quadros indicando o estudo feito pelo Banco Central para o lançamento da cédula de cinquenta mil cruzeiros (Cr$ 50.000) homenageando Câmara Cascudo; Arte popular, com mamulengos e peças feitas pelos artesãos Chico Santeiro, Nenem e Chiquinha; e a Sala da magia, abordando temas como catimbó, Judas, sincretismo religioso, superstições e outros estudados por Cascudo.

O Memorial além de guardar a memória do maior intelectual potiguar, segundo Diógenes da Cunha “um brasileiro feliz”, tem um rico acervo da cultura do povo nordestino.

Sem acervo exposto, no momento. Há o projeto de a expografia do Memorial remeter mais aos objetos e à cosmovisão retratados na obra de Cascudo do que à sua memória pessoal, uma vez que esta é conservada e exposta no Instituto Ludovicus, museu mantido pela família do Mestre, na casa em que ele viveu as quatro últimas décadas de sua vida.

Em 2018 foi restaurado com financiamento do Banco Mundial. A restauração custou R$ 300 mil. Em fevereiro de 2020 a fachada recebeu um desenho de luz patrocinado pela empresa Neonergia.

Localizado no centro histórico da cidade, o Memorial Câmara Cascudo é um dos locais de maior poder simbólico em termos de história, além do IHGRN e do Palácio do Governo. Encontra-se em lugar privilegiado, numa das principais praças históricas da cidade, sendo, por isso, ponto obrigatório das excursões de turismo que percorrem as atrações históricas e culturais da cidade. É também local de visitação de grupos escolares e de investigações realizadas por universitários e por pesquisadores, possuindo um importante acervo aos interessados na vida e na obra de Câmara Cascudo.

Instituir uma fundação para administrar seu patrimônio intelectual seria um projeto do próprio Cascudo que, antes de morrer, teria manifestado essa intenção a sua filha Anna Maria: “cuidado para não tomarem isso [o acervo reunido] de você”.356 Essa desejada fundação, com o nome de Memorial Câmara Cascudo, é hoje o principal lugar de memória cascudiano em Natal, permanecendo sob a administração dos seus familiares. O Memorial corresponde claramente àquilo que Pierre Nora chamou de um lugar de memória, cuja razão fundamental de ser é “parar o tempo, é bloquear o trabalho do esquecimento, fixar um estado de coisas, imortalizar a morte, materializar o imaterial para (…) prender o máximo de sentido num mínimo de sinais” (NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, São Paulo, dez. 1993. p. 22.).

Prédio onde funciona o Memorial Câmara Cascudo, década de 1970, acervo @institutocascudo
Texto: Instituto Câmara Cascudo

ESTÁTUA

Já no primeiro dia do ano de 1987, o jornal A República, noticiou as providências da Fundação José Augusto “para edificar, com toda pompa merecida, o monumento ao saudoso Mestre Luís da Câmara Cascudo” (CASA da cultura Câmara Cascudo. A República, Natal, 01 jan. 1987.) Ainda sob as impressões da primeira vez que a data de nascimento de Cascudo transcorreu sem sua presença, a imprensa local divulgou os esforços do presidente da Fundação José Augusto, o também jornalista Paulo Macedo, para erigir um monumento à memória cascudiana. Por meio dessa homenagem, as pessoas teriam a “chance de melhor se identificarem com Luís da Câmara Cascudo, sabedoria ímpar de nossa inteligência, que entrou para imortalidade” (Idem).

O prédio chama atenção por ter uma estátua de Câmara Cascudo em cima de uma mão em frente a sua fachada. Localizado em frente ao memorial dedicado ao renomado intelectual norte-riograndense, o projeto é de autoria do arquiteto Sami Elali, vencedor de concurso público.

O mestre, em bronze, tamanho natural, sobre a palma de uma mão de concreto. Inaugurado no dia 10 de fevereiro de 1987. A estátua é obra da fundição Zanini, do Rio de Janeiro, e a mão simbolizando o carinho do povo potiguar, foi executado pelo artista plástico Dorian Gray (ONOFRE Jr. , 2002,p.78). O monumento a Câmara Cascudo é uma justa homenagem ao escritor, etnógrafo, folclorista, historiador, jornalista e professor, um dos ícones da cultura brasileira.

O Monumento erguido na praça em frente à entrada principal do Memorial não deixa dúvidas sobre o lugar e a estatura de Câmara Cascudo nessa cartografia simbólica. Fundido em bronze, forjado em tamanho natural, erguido por uma gigantesca mão, está entronizado em Praça Pública o grande herói da Literatura Potiguar. A mão que ergue a estátua de Câmara Cascudo representa a mão do povo e seu carinho em relação ao Mestre.30 Como os grandes heróis homenageados nas praças das cidades, Natal homenageia o homem que inscreveu seu nome no cenário letrado do país e Internacional.

Uma leitura simbólica pode ser realizada a partir da localização desse monumento na cidade, na medida em que a matéria d’A República adjetivou o local onde ele está chantado como sendo “justo e perfeito” para abrigar uma estátua do historiador da cidade do Natal: a praça André de Albuquerque.361 Casual ou propositadadamente, o monumento a Câmara Cascudo está posicionado de frente ao núcleo inicial da cidade do Natal, ou seja, voltado para o marco zero da cidade; para o primeiro templo religioso de Natal, a Antiga Catedral de Nossa Senhora da Apresentação; para as poucas construções antigas restantes do casario natalense; e para o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, local onde Cascudo atuou como historiador e de onde partem outras memorialísticas cascudianas. Assim, a imagem do escritor parece estar de frente para os resquícios de passado sobre os quais ele versou em seus livros.

Memorial Câmara Cascudo

FONTES:

A CIDADE E O LETRADO A MONUMENTALIZAÇÃO DE CÂMARA CASCUDO EM NATAL. Cristiane Silva Furtado. PUC-Rio Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Junho de 2004.

Anuário Natal 2007 / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo – Natal (RN): Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2008.

Câmara Cascudo: uma (auto)biografia a partir dos lugares. RAIMUNDO NONATO ARAÚJO DA ROCHA e BRUNA RAFAELA DE LIMA. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011.

História do Rio Grande do Norte / Sérgio Luiz Bezerra Trindade. – Natal: Editora do IFRN, 2010.

Luís Natal ou Câmara Cascudo: Luís Natal ou Câmara Cascudo: o autor da cidade e o espaço como autoria. Francisco Firmino Sales Neto. Natal/RN. 2009.

Memorial Câmara Cascudo – Instituto Neoenergia – https://www.institutoneoenergia.org.br/pt/como-atuamos/arte-e-cultura/programa-iluminacao-cultural/Paginas/memorial-camara-cascudo.aspx – Acesso em 16/05/2022.

Memorial Câmara Cascudo – Governo do Estado do RN – http://www.cultura.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=5670 – Acesso em 16/05/2022.

Memorial Câmara Cascudo – Guia das Artes – https://www.guiadasartes.com.br/rio-grande-do-norte/natal/memorial-camara-cascudo – Acesso em 16/05/2022.

Memorial Câmara Cascudo – Wikipédia, a enciclopédia livre – https://pt.wikipedia.org/wiki/Memorial_C%C3%A2mara_Cascudo – Acesso em 16/05/2022.

Natal: história, cultura e turismo / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo. – Natal: DIPE – SEMURB, 2008.

Natal Não-Há-Tal: Aspectos da História da Cidade do Natal/Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo; organização de João. Gothardo Dantas Emerenciano. _ Natal: Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2007.

O nosso maestro: biografia de Waldemar de Almeida / Claudio Galvão. – Natal: EDUFRN, 2019.

Roteiros turísticos culturais: uma análise propositiva nos bairros da Cidade Alta e Ribeira/ Natal/ Isabella Ludimilla Barbosa do Nascimento. – Natal,
RN, 2013.

UM ARTÍFICE MINEIRO PELO PAÍS: Formação, trajetória e produção do arquiteto Herculano Ramos em Natal / DÉBORA YOUCHOUBEL PEREIRA DE ARAÚJO LUNA. – Natal,RN, 2016.

BIBLIOGRAFIA:

CASCUDO, Luís da Câmara. História da Cidade de Natal. Edição comemorativa do centenário de nascimento de Luís da Câmara Cascudo (1998), do IV centenário da construção da Fortaleza dos Reis Magos (1998) e da fundação da Cidade de Natal (1999). Natal: IHGRN, 1999.

CASCUDO, Luís da Câmara. História do Rio Grande do Norte. 2 ed. Natal: Fundação José Augusto; Rio de Janeiro: Achiamé, 1984.

MENDES, Carina. Centro histórico de Natal. Iphan: Natal, 2007.

NESI, Jeanne F.L. Natal monumental. Natal: IPHAN-RN, 2012.

ONOFRE Jr. Manoel. Guia da cidade do Natal. Natal: EDFURN, 2002.

PETROVICH, Enélio Lima. Necrológio de Luís Câmara Cascudo. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Natal, RN, v. 77-78, p. 180, 1985-1986.

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