O bonde puxado a burro em Natal

A Natal em fins do século XIX e no início do século XX teria crescido rapidamente em termos geográficos e em todos os setores da vida urbana. A implantação da República teria despertado a autonomia das elites regionais para tomar iniciativas em prol da modernização das diferentes cidades, essa modernização incluía também um disciplinamento do espaço urbano por meio de iniciativas como a prisão de animais soltos nas ruas, o controle dos carregadores de mercadorias, o controle sobre o abastecimento de carnes e peixes, o controle sobre o embarque e o desembarque de mercadorias.

Entre os melhoramentos feitos na cidade estavam a construção de novos bairros como, por exemplo, a criação da Cidade Nova, entre os anos de 1901-1904 e a oficialização em 1911 do já existente bairro do Alecrim. Em 1908 Natal teria adquirido os seus primeiros bondes primeiramente puxados a burro, e em 1911 teriam sido inaugurados os bondes elétricos por iniciativa do governador Alberto Maranhão que teria feito empréstimos para implantar na cidade além dos bondes a luz elétrica e os primeiros telefones da cidade. A construção de escolas na cidade também foi fruto das intervenções do governo de Alberto Maranhão, que as defendiam veementemente, atribuindo à escola o papel exclusivo de educar a infância natalense e de propiciar a obtenção da civilidade tão almejada.

CAVALGADA

As cavaladas ainda traziam consigo fortes traços da cultura popular que não contrariavam o ideal de diversão buscado pelas elites. Essa falta de ímpeto da sociedade natalense em adotar os novos hábitos civilizados causaria no cronista um sentimento de resignação, que transparece em seu discurso ao comentar que na falta das distrações civilizadas, era preciso contenta-se com as brincadeiras feitas na rua.

O meio de locomoção era o que Deus deu aos homens: os pés. Os mais endinheirados que moravam nos chamados sítios dispunham de mulas, cavalos ou burros. O catedrático de aritmética do Atheneu, professor Garcia, vinha dar aulas montado no seu burrinho. Os alunos que haviam sido reprovados na sua matéria  gritavam escondidos, quando o mestre se aproximava do velho casarão da Junqueira Aires: “O burrinho do professor Garcia já chegou?”. Ou: “lá vem o burro do professor Garcia”. A bicicleta dos meninos cujos pais dispunham de certos haveres era o carneiro.

Antônio Costa, conseguiu fazer uma bela fortuna como comerciante na cidade de Macaíba, distante de Natal vinte e um quilômetros. Quem não quisesse ir a cavalo, a burro ou a pé, podia escolher o transporte fluvial. Era feito por duas lanchas pertencentes ao prático da barra, mestre Antônio.

OS PRIMEIROS VEÍCULOS

Os primeiros veículos, com função de transportes urbanos, surgem em Natal, no final século XIX, estabelecido através do primeiro plano no sentido de organizar a sociedade para criar meios de condução e transporte entre a Cidade Alta e Ribeira, surgiu com a Lei n° 900, de 6 de março de 1884, proposto pelo Presidente da Província Francisco de Paula Sales concedendo privilégios para João Avelino Pereira de Vasconcelos, no sentido de organizar um serviço de trilhos urbanos para a condução de passageiros e mercadorias, onde os carros eram movidos a vapor ou animais. Antes, entre 1840 e meados de 1850, algumas senhoras, esposas de comerciantes ricos eram transportadas em cadeirinha de pinho envernizado nos ombros de escravos (CASCUDO, Luis da Câmara, História da Cidade do Natal, p. 289).

O artigo 2o, da Lei, acima mencionada, fixava o percurso dos futuros trilhos:

“começando nas proximidades dos armazéns da Ferrovia Natal a Nova Cruz Praça Augusto Severo, percorrendo a rua do Comércio, hoje, rua Chile, no Bairro da Ribeira, e voltando pela rua que ficava paralela a esta, pelo lado do nascente. Seguia pela rua da Conceição, Praça da Alegria, Padre João Maria, e terminaria na rua Nova, atualmente, Avenida Rio Branco, no local chamado Quitanda ” (Ibid., p. 289).

VITÓRIAS

Natal como dizia o historiador Luís da Câmara Cascudo “era uma fazenda iluminada”. Foi neste período, entre os anos de 1900 e 1908 do século passado (XX), que surge na cidade uma empresa de aluguel de “Vitórias”, na verdade um tipo de carruagem de quatro rodas com assentamento na frente para o cocheiro, puxada por tração animal e que servia as famílias com maior poder aquisitivo. A grande maioria se deslocava de cavalo, a pé ou pegava carona em cima dos carros de boi que transitavam pelo município. Para atender essa enorme fatia do mercado, apareceram na cidade os primeiros bondes puxados a burros.

Em 1890, surge uma Empresa de Carros de Aluguel, composta de carruagem de quatro rodas, puxada a cavalo, de propriedade do médico Celso Augusto Santiago Caldas e João Federalino Santiago, que fazia a linha Ribeira/Cidade Alta. (Ibid, p. 289). A empresa não durou um ano. Informa CASCUDO:

“Os carros iam da Ribeira à Cidade, [servindo] para os passeios mediante contrato. A tabela cobrava, até a praça da Alegria [atual, Praça Padre João
Maria]. Da Ribeira, para o Hotel, [pagava-se] trezentos réis. Um [só] passageiro, pagaria o dobro. A Empresa alugava carros comodamente, com os cocheiros fardados. Prossegue, ainda, Cascudo: Por ida e volta, cobrava-se por mais de um passageiro desembolsava a quantia de 3$000. Um [só] passageiro, 5$000. Para cada hora parada era cobrada [uma tarifa de] mil-réis. Por ida e volta, mais de um passageiro gastava 2$000 “.

Na tentativa de se estabelecer uma ou várias linhas de bondes, em Natal e subúrbios, apareceu o decreto de 06 de novembro de 1890, concedendo um privilégio por trinta anos a Ângelo Rosseli, mas, nada foi feito.

Manoel (“Nezinho”) Borges (paletó escuro) no bonde puxado por burros. Natal 1918. Em 7 de setembro de 1908, inaugurava-se em Natal o primeiro trecho da Cidade servido por transportes urbanos: eram os bondes puxados a burros, da Companhia Ferro Carril. A praça João Maria tornou-se o ponto final daquela linha, na Cidade Alta. Os animais desciam e subiam com dificuldade a ladeira, conduzindo os passageiros, no trajeto Ribeira-Cidade Alta. O primeiro trecho inaugurado, iniciava-se na Esplanada Silva Jardim e os bondes percorriam a Ribeira, depois vencendo dificultosamente a ladeira correspondente à atual Junqueira Aires, até atingir a Praça Padre João Maria.

FERRO CARRIL DE NATAL

A primeira iniciativa no sentido de implantação de linhas de bonde em Natal é firmada com a fundação da Companhia Ferro Carril de Natal, em 1908. A fundação da Companhia, prestadora dos serviços de bondes puxados por animais, consolidaria a materialização do primeiro sistema de transporte coletivo da cidade. A concepção desse sistema inseria-se no contexto de modernização firmado durante a primeira gestão do governador Alberto Maranhão, responsável pela concretização de diversos melhoramentos estéticos e urbanos na capital. Entre esses melhoramentos pode-se citar a construção da Praça Augusto Severo interligando os bairros da Ribeira e Cidade Alta, e de vários outros equipamentos, como o Teatro Carlos Gomes, inaugurado em 1904 e reformado em 1912.

Esse período pode ser classificado como o “primeiro momento de modernização” de Natal. O desenvolvimento do projeto fica a cargo da direção do coronel Romualdo Galvão – presidente da Companhia – e do engenheiro Sá Barreto, técnico responsável pela obra, que em meados de junho de 1908, encontra-se em plena evolução.

[…] Prosseguem com toda actividade os serviços para o assentamento de trilhos da primeira linha de bondes, que, ao que ouvimos, será inaugurada por todo o mez de setembro vindouro. […] O engenheiro Sá Barreto, commissionado para effectuar em Belém do Pará a compra do material rodante, telegraphou ao coronel Romualdo Galvão, operoso diretor do Ferro-Carril, communicando já haver começado a embalagem do material, devendo embarcar brevemente para esta cidade. […] Ouvimos que a companhia teve egualmente communicação do engenheiro Sá Barreto de haver-se encontrado ali burros do Prata a 250$ cada um (FERRO…, 1908) (A compra do material – carros e animais – foi feita à cidade de Belém do Pará, que já havia eletrificado as suas linhas de bonde (SANTOS, 1994).)

Só após dezoito anos, ou seja, em 29 de março de 1908, no goveno de Alberto Maranhão, instalou-se a Companhia Ferro Carril do Natal S.A., sediada na rua Dr. Barata esquina com a travessa Aureliano de Medeiros. Os bondes eram puxados a burro e foram comprados no Belém do Pará. Cada burro custou 250$. A lotação dos bondes era de 24 passageiros pagando cada um, cem réis. O primeiro trecho do tráfego foi inaugurado a 07 de setembro de 1908, e ia da rua Dr. Barata até a praça Padre João Maria.

Os comerciantes premiavam com passagens a quem comprasse em seus estabelecimentos, como F. Cascudo & Cia. d’ 0 Profeta, que estipulou um valor mínimo de dez mil réis. No dia 08 de outubro, o bonde ia até a Avenida Hermes da Fonseca, chegando a funcionar “das seis e quinze até as nove e cinqüenta, 21 horas”. A 02 de outubro de 1911, surgiram os bondes elétricos, sob a incumbência da Empresa de Melhoramentos do Natal, Vale Miranda & Domingos Barros. Posteriormente, com a rescisão de contrato, o serviço de viação urbana; luz, telefones e abastecimento de água passou para e empresa de Tração Força e Luz (Ibid, p. 291).

Câmara Cascudo, destacou a importância da chegada do bonde a tração animal em 1908 subindo e descendo entre os bairros da Ribeira e Cidade Alta como sendo de suma importância para a integração da cidade. De acordo com o folclorista e historiador, o movimento do bonde unido ao calçamento da Avenida Junqueira Aires pôs finalmente um término na antiga separação entre os Xarias e Canguleiros, possibilitando assim o nascimento do natalense (CASCUDO, Luis Câmara. op. cit., 1980, p. 216.).

As linhas foram se estendendo e chegaram até o Esquadrão de Cavalaria (onde funciona hoje a Escola Doméstica). O preço da passagem era de $100 (cem réis, ou um tostão como chamavam). O primeiro acidente ocorreu em fevereiro de 1909, quando as rodas de ferro do veículo cortaram uma das pernas do garoto Antônio Pereira Dias.

Bonde puxado a burro 1908/1911. Foto Preciosa. Mostra a opulência da Rua da Ladeira no começo do século XX. Reprodução de péssima qualidade. Acredito que o Instituto Histórico tem a foto original. Ao alto, à esquerda, o hoje Solar João Galvão, que sedia o Centro de Documentação Cultural Eloy de Souza, da Fundação José Augusto. À direita, a residência de Tavares de Lyra, o muro da Fábrica de Tecidos Natal, de Juvino Barreto. Homens desobstruem trilhos cobertos de areias e entulhos trazidos pela erosão causada pelas chuvas.

ELÉTRICOS

Os bondes à tração animal iniciaram seu movimento em setembro de 1908. A primeira linha veio para unir os dois bairros da cidade, percorrendo o trecho da Rua Doutor Barata, na Ribeira, à Praça João Maria, na Cidade Alta. Os animais passaram poucos anos servindo de tração aos bondes em Natal: dois anos após a inauguração dos carris urbanos, publicou-se em Mensagem de governo a intenção de promover a substituição da linha existente por outra movida à eletricidade e que servisse a todos os bairros; do mesmo modo a substituição da iluminação a acetileno por iluminação elétrica, sob a alegação de que aumentaria a intensidade da luz. Tais propósitos foram destacados no item do relatório intitulado “Obras publicas na capital: melhorando a qualidade de vida da população” (Mensagens de governo. 1910, p. 17.).

Trilhos e bondes fizeram parte da paisagem da cidade e do cotidiano de seus habitantes por mais de três décadas. Porém o tempo dos burros puxando os bondes sobre os trilhos foi curto em Natal, a força animal foi dispensada em 1911 quando o bonde passou a ser impulsionado por energia inanimada, ou seja, o bonde tornou-se elétrico. Nesse ano, antes da inauguração dos bondes elétricos, o repórter Til relatou uma conversa com um dos chefes da Empresa Melhoramentos de Natal, o Sr. Domingos Barros, durante um passeio no bonde puxado a tração animal. Na ocasião lhe foi perguntado “quando viriam os bonds elétricos, tão anciosamente esperados pela população progressista d’esta sympathica Natal?”, satisfeito ficou o repórter em saber que os prazos previstos para a inauguração dos desejados elétricos (Os bondes movidos a eletricidades eram por vezes chamados apenas de “elétricos”) estava confirmado. O Sr. Barros informou na ocasião que esperava a chegada dos equipamentos para a construção da linha de bondes elétricos que foram importados da Europa, para que em seguida viessem os profissionais contratados para executar a obra. Terminado o diálogo, Til e Barros seguiram no bonde, “embalados por essas formosas perspectivas” até a Avenida Rio Branco (no bairro Cidade Alta), de onde continuaram o passeio admirando a cidade (optamos por manter a ortografia da época nas citações que constam nesse trabalho):

O bond voltou. Mas a tarde estava tão bella, que não pude fugir ao desejo de vê a Cidade nova, esse novo bairro de nossa terra que será, com os bonds, um dos pontos predilectos da sociedade chic da nossa pequena urbs. Como vai ser linda a nossa Natal! (TIL, 1911: 01)

Para o cronista o passeio pelo bonde proporcionava o espetáculo da cidade que se modernizava. Ele parecia confiante nas inovações técnicas esperadas, que transformariam o bonde puxado à tração animal em bonde elétrico, uma tecnologia que ajudaria a conformar o panorama de transformação material e simbólica da cidade. Para ele, os bondes e o bairro Cidade Nova, fruto da primeira grande intervenção no espaço urbano de Natal realizada nos primeiros anos do século XX, planejado com largas avenidas em retícula direcionadas aos ventos dominantes, fariam de Natal uma linda cidade, fariam de Natal uma urbe “chic”.

A chegada da energia elétrica, servindo a iluminação pública e particular, além de ter contribuído com a intensificação das atividades noturnas, livrou as pessoas do mau cheiro dos lampiões e da fuligem que marcava as paredes e o mobiliário, criando um ambiente cinza e sombrio. Frente aos antecessores recursos de iluminação, que passaram desde a exploração do fogo, das velas de sebo, dos lampiões de azeite e depois de querosene, até o uso de gás acetileno (que se consolidou no uso em fogões domésticos), a luz elétrica foi uma sofisticação nas formas de controle das forças da natureza.

A qualidade de inodora para eletricidade foi destacada também quando a energia elétrica passou ao lugar das mulas a frente dos bondes que corriam na cidade de São Paulo. Esses animais “significavam sujeira, mau cheiro e impopularidade junto aos passageiros”. In: MCDOWALL. Duncan. Light: a história da empresa que modernizou o Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2008, p. 120.

O tema “bonde” foi mencionado por outros cronistas do A Republica:

As vezes monto a cavalo e, depois de pequeno passeio pela cidade, enfastiado de casas feias e de caras feias tomo decididammente a resolução de abandona-la. Abandono-a mesmo… E descortino o Tyrol. Ah! O Tyrol! Quem não conhece, falado como é, com promessas animadoras de bonde elétrico e de restaurante art noveau. (O TYROL. A Republica. Natal, 04 dez. de 1913.).

Bonde puxado por burros na avenida Hermes da Fonseca, entre os sítios Senegal (Joaquim Manoel Teixeira de Moura) e Covadonga (Alberto Maranhão). Foto de Manoel Nazareno Teixeira de Moura. Bonde puxado a burro.  Avenida Hermes da Fonseca (1908/1911)

O FIM DO ISOLAMENTO

A maior facilidade de locomoção dos indivíduos tanto dentro, quanto fora da cidade, se constituía um fator fundamental para o fim do isolamento, considerado por muitos desde o século XIX, como sendo responsável pelo pouco progresso da cidade.

É possível atribuir a “vulgarização” dos meios de transporte e a melhoria das vias de acesso à cidade o próprio aparecimento de outros personagens no cenário urbano como, por exemplo, as mulheres e as crianças. É difícil imaginar a presença destes quando longos percursos deveriam ser vencidos, fossem em lombo de animal ou sobre os próprios pés. Dificilmente a família sairia unida, a não ser em dias de festividades religiosas, ou em visitas à cidade, salvo raras exceções. Em se tratando de percursos mais longos, como viagem a outros Estados, a presença destes personagens era ainda mais restrita. Talvez não tenha sido só o eterno hábito da família de estar em casa, ressaltado por Eloy de Souza, que restringiu a vida pública urbana, mas a própria dificuldade de acesso à cidade tenha sido um motivo plausível para tal característica da família natalense.

Os bondes se tornam, destarte, o primeiro sistema de transporte urbano da cidade, vitais ao deslocamento diário da população urbana natalense. Ferrovias e bondes possuem um elemento em comum: ambos são veículos que se deslocam sobre estruturas fixas, os trilhos.

Em 1910 foram iniciados os estudos para instalação dos bondes elétricos. A empresa de melhoramentos de Natal, Vale Miranda&Domingos Barros contratou com a municipalidade o empreendimento, mediante empréstimo externo da França. Um ano depois, no dia 2 de outubro de 1911, são inaugurados com as mesmas solenidades, os serviços de bondes elétricos na cidade de Natal.

O progresso foi notável e as linhas começaram a se estender: em novembro de 1911, inaugura-se a linha para o Alecrim 1; em agosto de 1912 os bondes chegam a Petrópolis 2. Em agosto de 1913 inaugura-se nova linha que, partindo da avenida Rio Branco chegava ao Tirol onde está o Aero Clube e em 1º de fevereiro de 1915 à Praia de Areia Preta.

Decadência – Infelizmente, aí parou o progresso da Companhia com a desfeita da sociedade Vale Miranda & Barros. O serviço de viação urbana passou para a Empresa de Tração Força e Luz que, desinteressando-se pelo empreendimento, relegou o serviço de bondes a segundo plano, tornando-se deplorável.

Aos poucos, os bondes foram diminuindo, piorando, caindo a sua utilidade em meio a tantas reclamações. A Companhia não atendia às reclamações populares, chegando ao ponto de, em 1920, o governador mandar executar judicialmente a companhia concessionária, tendo o gerente alegado falta de recursos, abandonando a empresa que ficou paralisada por cerca de dois anos.

Houve intervenção, quando recomeçaram os trabalhos, precariamente, em 14 de setembro de 1923. Em agosto de 1927, a Prefeitura Municipal recebe e põe em tráfego novos bondes elétricos importados. Em outubro de 1930, o governo entregou esses serviços às empresas elétricas brasileiras, que os manteve até sua extinção em 1960.

Bonde diante da casa do ex-governador Alberto Maranhão (futuro Aéro Club). Avenida Hermes da Fonseca / Rua Joaquim Fagundes (Defronte ao 16º BIM, antigo 16º RI).
o bonde elétrico trafegando no bairro da Ribeira. O sistema de bondes da capital do Rio Grande do Norte foi extinto em maio de 1955.

FONTES SECUNDÁRIAS:

CASCUDO, Luís da Câmara. História da Cidade do Natal. Natal: RN Econômico, 1999.

SANTOS, Enilson Medeiros. Transportes e expansão urbana: o caso dos bondes em Natal. In. CONGRESSO DE PESQUISA E ENSINO EM TRANSPORTES, 8., Recife. Anais…Recife: ANPET, 1994, p.468-478.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

A eletricidade chega à cidade: inovação técnica e a vida urbana em Natal (1911-1940) / Alenuska Kelly Guimarães Andrade. – 2009.

Amélia Duarte Machado, a Viúva Machado: a esposa, a viúva e a lenda na Cidade do Natal (1900-1930). / Ariane Liliam da Silva Rodrigues Medeiros – Natal, RN, 2014.

A modernização da Cidade do Natal: o aformoseamento do bairro da Ribeira (1899-1920)/ Lídia Maia Neto. – Natal. Dez. 2000.

Anuário Natal 2007 / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo – Natal (RN): Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2008.

Anuário Natal 2009 / Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo – Natal (RN): Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2009.

Caminhos de Natal / Jeanne Fonseca Leite Nesi ; ilustrações, Urban Sketchers Natal. – Dados eletrônicos (1 arquivo PDF). – 2. ed. – Natal, RN : IPHAN, 2020.

Cidade, terra e jogo social: apropriação e uso do patrimônio fundiário e seu impacto nas redes de poder locais (1903-1929) / Gabriela Fernandes de Siqueira. – 2019.

Linhas convulsas e tortuosas retificações: transformações urbanas em Natal nos anos 1920 / George Alexandre Dantas. — São Carlos, 2003.

Natal Não-Há-Tal: Aspectos da História da Cidade do Natal/Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo; organização de João. Gothardo Dantas Emerenciano. _ Natal: Departamento de Informação, Pesquisa e Estatística, 2007.

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Natal, outra cidade! [recurso eletrônico] : o papel da Intendência Municipal no desenvolvimento de uma nova ordem urbana na cidade de Natal (1904-1929) / Renato Marinho Brandão Santos. – Natal, RN : EDUFRN, 2018.

Novo Milênio – Bondes do Brasil: Natal/RN – https://www.novomilenio.inf.br/santos/bonden13.htm – Acesso em 26/04/2023.

Por uma “Cidade Nova”: apropriação e uso do solo urbano no terceiro bairro de Natal (1901-1929) / Gabriela Fernandes de Siqueira. – Natal, RN, 2014.

O “envelhecimento” dos bondes elétricos: construções de valores na modernidade natalense (1911-1937) / Alenuska Kelly Guimarães Andrade. – ANPUH – XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – Fortaleza, 2009.

SAIR CURADO PARA A VIDA E PARA O BEM: diagrama, linhas e dispersão de forças no complexus nosoespacial do Hospital de Caridade Juvino Barreto (1909-1927). / RODRIGO OTÁVIO DA SILVA. – NATAL, 2012.

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